Jorge Luís Rodrigues
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LONDRES
- A decepção do Mundial do ano passado, quando queimou a largada na
prova decisiva, e as dúvidas sobre suas condições físicas nas Olimpíadas
de Londres ficaram para trás. Na hora da verdade, Usain Bolt voltou a
assombrar o mundo, como há quatro anos, em Pequim. Neste domingo, o
jamaicano conquistou o ouro nos 100m rasos, prova mais importante do
atletismo, e quebrou o seu próprio recorde olímpico, com o tempo de
9s63, seis centésimos abaixo da marca anterior e apenas cinco acima do
recorde mundial (9s58), que também é dele.
FACEBOOK: Veja na nossa página as fotos da comemoração de Bolt
Outro jamaicano, Yohan Blake, chegou em segundo (9s75) e ficou com a prata. Ex-campeão olímpico da prova (Atenas-2004), o americano Justin Gatlin completou o pódio em terceiro, com 9s70 (confira o resultado completo da prova). Depois do show nos 100m, Bolt ainda tem outros dois bicampeonatos para buscar em Londres, com provas em todos os dias da semana. Nesta terça, ele volta à pista para as eliminatórias dos 200m, que tem semifinais na quarta e final na quinta. Sexta-feira, será a vez de correr o revezamento 4x100m rasos em busca de vaga na prova decisiva de sábado.
O cancelamento da sua participação de uma etapa da Diamond League, em julho, por causa de uma lesão, e os treinos secretos feitos em Londres, nas últimas semanas, despertaram a suspeita de que Bolt poderia correr em Londres sem estar em sua melhor forma. Nas semifinais, também neste domingo, o jamaicano avançou apenas com o quarto melhor tempo, mas nitidamente se poupou ao vencer sua bateria, já mostrando que estava pronto para defender o título olímpico.
Bolt já pensa nas Olimpíadas do Rio em 2016
Na final, Bolt comprovou que ainda é o homem mais rápido do mundo. Depois de uma largada não muito boa, ele se recuperou na última metade da prova e deixou para trás a decepção do Mundial, as desconfianças dos céticos e os sete adversários que tentaram tirá-lo do trono dos 100m rasos.
Cerca de uma hora após a vitória, Bolt ainda permanecia no Estádio Olímpico, dando entrevistas e atendendo aos fãs. O bicampeão olímpico reconheceu que chegou a Londres ainda preocupado com sua condição física, e que não fazia questão de bater recordes, tendo como meta apenas conquistar o ouro. Sobre a prova, Bolt confirmou que sua dificuldade crônica na largada era a maior preocupação na final, embora jamais tenha perdido a confiança na vitória.
- Eu estava um pouco preocupado com o meu início. Não tenho as melhores reações, mas eu consegui, e essa é a chave. Meu treinador me disse para eu parar de me preocupar com o início e me concentrar no final, porque esse é o meu melhor. Foi maravilhoso. Eu sabia que iria ser assim. Não havia dúvida em minha mente que iria ser assim - afirmou Bolt.
Ao contrário do nadador americano Michael Phelps, que já anunciou que os Jogos de Londres marcaram sua despedida olímpica, Usain Bolt quer estar no Rio daqui a quatro anos para buscar o tricampeonato dos 100m e aí, sim, dizer adeus aos Jogos.
- Deve ser minha última Olimpíada, então eu espero muito estar no Rio - disse Bolt em entrevista ao Sportv.
Yohan Blake, que chegou a vencer Usain Bolt nas seletivas jamaicanas, estava conformado com o segundo lugar.
- Ele (Bolt) é o homem mais rápido do mundo, e eu tenho uma medalha de prata. O que mais posso pedir?Ser o segundo mais rápido do mundo, atrás de Bolt, é uma honra - afirmou.
FACEBOOK: Veja na nossa página as fotos da comemoração de Bolt
Outro jamaicano, Yohan Blake, chegou em segundo (9s75) e ficou com a prata. Ex-campeão olímpico da prova (Atenas-2004), o americano Justin Gatlin completou o pódio em terceiro, com 9s70 (confira o resultado completo da prova). Depois do show nos 100m, Bolt ainda tem outros dois bicampeonatos para buscar em Londres, com provas em todos os dias da semana. Nesta terça, ele volta à pista para as eliminatórias dos 200m, que tem semifinais na quarta e final na quinta. Sexta-feira, será a vez de correr o revezamento 4x100m rasos em busca de vaga na prova decisiva de sábado.
O cancelamento da sua participação de uma etapa da Diamond League, em julho, por causa de uma lesão, e os treinos secretos feitos em Londres, nas últimas semanas, despertaram a suspeita de que Bolt poderia correr em Londres sem estar em sua melhor forma. Nas semifinais, também neste domingo, o jamaicano avançou apenas com o quarto melhor tempo, mas nitidamente se poupou ao vencer sua bateria, já mostrando que estava pronto para defender o título olímpico.
Bolt já pensa nas Olimpíadas do Rio em 2016
Na final, Bolt comprovou que ainda é o homem mais rápido do mundo. Depois de uma largada não muito boa, ele se recuperou na última metade da prova e deixou para trás a decepção do Mundial, as desconfianças dos céticos e os sete adversários que tentaram tirá-lo do trono dos 100m rasos.
Cerca de uma hora após a vitória, Bolt ainda permanecia no Estádio Olímpico, dando entrevistas e atendendo aos fãs. O bicampeão olímpico reconheceu que chegou a Londres ainda preocupado com sua condição física, e que não fazia questão de bater recordes, tendo como meta apenas conquistar o ouro. Sobre a prova, Bolt confirmou que sua dificuldade crônica na largada era a maior preocupação na final, embora jamais tenha perdido a confiança na vitória.
- Eu estava um pouco preocupado com o meu início. Não tenho as melhores reações, mas eu consegui, e essa é a chave. Meu treinador me disse para eu parar de me preocupar com o início e me concentrar no final, porque esse é o meu melhor. Foi maravilhoso. Eu sabia que iria ser assim. Não havia dúvida em minha mente que iria ser assim - afirmou Bolt.
Ao contrário do nadador americano Michael Phelps, que já anunciou que os Jogos de Londres marcaram sua despedida olímpica, Usain Bolt quer estar no Rio daqui a quatro anos para buscar o tricampeonato dos 100m e aí, sim, dizer adeus aos Jogos.
- Deve ser minha última Olimpíada, então eu espero muito estar no Rio - disse Bolt em entrevista ao Sportv.
Yohan Blake, que chegou a vencer Usain Bolt nas seletivas jamaicanas, estava conformado com o segundo lugar.
- Ele (Bolt) é o homem mais rápido do mundo, e eu tenho uma medalha de prata. O que mais posso pedir?Ser o segundo mais rápido do mundo, atrás de Bolt, é uma honra - afirmou.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas-2012/usain-bolt-conquista-ouro-bate-recorde-olimpico-nos-100m-5697704#ixzz2IZ66BLiA
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